Os brasileiros Juninho de Jesus e Henrique Wisneiwski tiveram o melhor desempenho nas regatas de estreia do Mundial de Snipe 2022, em Cascais, Portugal. A dupla de Ilhabela (SP) tirou um segundo e outro terceiro lugar e assumiu a liderança geral do campeonato, que chega à sua 50ª edição.

Mundial de Snipe- Foto: Matias Capizzno

Juninho e Henrique somam 5 pontos perdidos, contra 11 dos norte-americanos Ernesto Rodriguez e Kathleen Tocke, e 13 dos espanhóis Alfredo Gonzalez e Christin Sanchez. Campeões mundiais em 2019, na última vez que o evento foi realizado, os cariocas Henrique Haddad e Gustavo Nascimento estão na quarta colocação com 20.

O Mundial de Snipe 2022 conta com 88 duplas de 17 países. O Brasil levou ao todo 28 atletas para defender o título da classe. As regatas de abertura foram realizadas com ventos do quadrante norte vindo de terra, com média de 13 nós.

Brasileiros – Foto: Matias Capizzano

”Foi um dia bastante difícil de regatas, com muitos velejadores de alto nível competindo. Tomamos as melhores decisões, com boas largadas e escolhas do lado certo da raia. É um campeonato onde a média coroa o campeão e para isso estamos preparados”, disse Juninho de Jesus.

O atleta chegou a Portugal após treinos com o SSL Team Brazil para a SSL Gold Cup. O barco tem também Henrique Haddad e Alfredo Rovere, que também competem o Mundial de Snipe 2022.

Largada do Mundial – Foto: Matias Capizzano

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Os atuais detentores do troféu Commodore Hub E. Isaacks são os cariocas Henrique Haddad e Gustavo Nascimento, que levaram o troféu para o Iate Clube do Rio de Janeiro na edição de Ilhabela 2019. O pódio teve ainda os brasileiros Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling com a prata e os espanhóis Damian Borras Camps e Jordy Triay com o bronze.

Ao todo, o Brasil soma ao todo 14 títulos mundiais da classe Snipe, perdendo no ranking geral apenas para os Estados Unidos com 20. Os irmãos Axel Schmidt e Eric Schmidt são os maiores vencedores com três ouros no Mundial de Snipe empatados com o argentino campeão olímpico Santiago Lange, que venceu três edições com os proeiros Miguel Saubidet e Mariano Parada.

Duplas brasileiras

Juninho de Jesus e Henrique Wisniewski – 1º

Henrique Haddad e Gustavo Nascimento – 4º

Juliana Duque e Rafael Martins – 7º

Bruno Bethlem e Dante Bianchi – 14º

Daniel Matos e José Irineu – 15º

Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling – 16º

Nick Grael e Alexandre Muto – 31º

Rafael Gagliotti e Flavio Castro – 32º

Marcelo Bellotti e Luca Bruggioni (ESP) – 42º

Bernardo Peixoto e Marcos Arndt – 49º

André Guarischi e Rosalia Guarischi – 55º

Rodrigo Stephan de Almeida e Gustavo Baiano – 61º

Victor Demaison e Matheus Goncalves – 64º

Ralph Rosa e Alfredo Rovere – 66º

Floriane Le Floch (FRA) e Bernardo Bettanin – 77º

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