Valdir Brito Júnior tenta manter a hegemonia na segunda etapa  do Brasileiro de Jet Ski 2022/Pre World Qualifying Series, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo, em Rifaina, no interior paulista. O paulistano a partir de 2005 soma 16 títulos nacionais, em sua maioria nas categorias principais. As disputas serão realizadas na prainha do Rio Grande e a expectativa dos organizadores é da presença de grande públicode toda a região do Nordeste Paulista e Sul de Minas Gerais.

Na primeira etapa, o piloto de São Paulo ganhou as baterias das categorias Runabout Pro Turbo GP, considerada a Fórmula 1 da modalidade e a Runabout Pro Turbo Stock. “A etapa de Caraguatatuba foi acima do esperado, porque depois de dois anos parado, consegui vencer duas categorias de destaques, foi excelente”, explicou Júnior, que ainda avalia disputar pela terceira vez uma edição do Campeonato Mundial, de 1º a 9 de outubro, nos Estados Unidos.

Destaques para a presença de jovens pilotos na segunda etapa do Brasileiro De Jet Ski

Júnior explicou que na temporada está utilizando um equipamento totalmente novo, o Yamaha GP 1800 R svho, que teve várias mudanças em relação ao modelo anterior. “O jet está mais rápido. Caso vença em Rifaina novamente, o título estará mais perto. Entretanto, nesse esporte tudo pode acontecer, por isso prefiro esperar a etapa final”, analisou.

Tecnicamente falando, Valdir Brito Júnior gostou da primeira etapa do 33º Campeonato Brasileiro de Jet Ski. “Achei ótima etapa, o local era bem desafiador, com muitas ondas dificultando muito. Particularmente prefiro situações como essas, inclusive treino no mar”, destacou o piloto que tem um vice-campeonato mundial no currículo.

Nesse 33º Campeonato Brasileiro de Jet Ski um dos destaques são as presenças de jovens pilotos. Para Valdir Brito Júnior isso é bastante positivo. “Esses novos talentos estão no caminho certo e tenho certeza que estaremos bem representados no futuro”, prevê

Giuliano Casarini um dos favoritos

O paulistano Giuliano Casarini é um dos favoritos na segunda etapa do Brasileiro de Jet Ski 2022/Pre World Qualifying Series. Atualmente lidera a categoria Runabout Pro Aspirado GP 1401cc a 1650cc e confirmou presença na segunda etapa da competição, que será realizada de sexta-feira a domingo (19 a 21), na prainha do Rio Grande, em Rifaina, no interior paulista.

Integrante da família que é apaixonada por esportes a motor, Giuliano seguiu os passos do tio e primos. Começou no jet ski em 2007, participando do Campeonato Brasileiro e foi vice na categoria Supercourse Júnior, vencendo a corrida de estreia, continuou até 2013, quando migrou para motovelocidade. Foram cinco títulos no Brasileiro de Jet Ski e alguns vices.

Casarini ainda tem no currículo seis títulos paulista, quatro sul-americanos. Também foi campeão na Open Sea e oitavo colocado no Campeonato Mundial IJSBA, em Lake Havasu, no Arizona (EUA), em 2008, na categoria Runabout  Turbo Stock.

Quase 10 anos sem competir

“Fiquei quase 10 anos sem competir no jet ski. Nos últimos cinco anos fiz parte da equipe de Fórmula 1 da Ferrari, em Maranello, na Itália. Agora voltar a competir no Campeonato Brasileiro em alto nível será uma tarefa difícil, principalmente nessas primeiras corridas, mas acredito que até a última etapa posso alcançar a antiga forma. Tenho treinado forte fisicamente, pois hoje os equipamentos atingindo 150 km/h e pesando quase 400 kg são bem difíceis de pilotar. Em todo o final de semana treino com o jet”, informou Casarini.

Ele ocupa ainda a vice-liderança na categoria Runabout Pro Aspirado GP 1651 cc acima, terceiro na Supercourse Pro Turbo Stock e Supercourse Pro Turbo GP, quarto na Runabout Pro Turbo Stock e sexto na Runabout Pro Turbo GP. Nessa temporada faz parte da equipe Casarini e compete com o jet SeaDoo modelo RXPX 300, que considera o melhor equipamento que pilotou até hoje. Também utiliza um SeaDoo GTI para categoria Aspirado GP.

Sobre a possibilidade de disputar o Campeonato Mundial, de 1º a 9 de outubro, nos Estados Unidos, Casarini disse que pretende ir como espectador. ”Fiquei muito tempo afastado e não seria adequado competir no Mundial no ano de retorno. Esse será um ano de preparação para que possa disputar o Mundial em 2023” avaliou.

Em relação a participação em outras modalidades Giuliano Casarini gostou da experiência. “Foi incrível participar das competições de motovelocidade, correndo em Interlagos. Nos últimos anos participei não como piloto, mas como construtor com a Ferrari na Fórmula 1, que foi outra experiência incrível, que certamente me ajudará na preparação dos jets a partir de agora”, explicou.

Maiores informações no www.brasileirodejetski.com.br