Fortos: Gabriel Vanini/ Divulgação ICSC

Evento, anualmente encerra o calendário náutico do Iate Clube de Santa Catarina

Imagine começar a velejar na manhã de sábado e só terminar o trajeto quando amanhece no domingo. Encarar a Regata Volta à Ilha de Santa Catarina, etapa que anualmente encerra o calendário náutico do ICSC, é isso. Em um dia como este sábado a missão de percorrer às 75 milhas náuticas (cerca de 120 km) se torna ainda mais complicado e exige muitos dos velejadores.

O vento não apareceu e às 10h, horário previsto para o início da regata, a comissão precisou postergar a largada. Quase vinte minutos de espera para finalmente as quase 30 embarcações largarem para mais uma jornada ao redor da Ilha.

Uma leve brisa surgiu e acompanhou as tripulações ao longo do percurso até o extremo Sul da Ilha. Sinal de que tudo poderia ser mais fácil. Ao chegarem em Naufragados, mais uma vez o vento parou e por lá as primeiras embarcações tiveram muitas dificuldades. Engano de quem pensou que seria mais fácil.

As horas se passaram e na primeira atualização por rádio, às 18h, a sensação é de que muitos teriam uma longa noite pela frente. Naquele momento alguns ainda passavam pelas praias do Leste e os líderes começavam a apontar no norte da Ilha, entre Praia Brava e Canasvieiras. Mais algumas horas de espera até a primeira tripulação informar que estava se aproximando da chegada. Após 10h40 de regata a equipe de Itajaí passava em frente ao Grupo de Busca e Salvamento na Beira-mar Norte para completar o evento.

Foto: Gabriel Vanini/Divulgação ICSC

Ao amanhecer, quatro barcos ainda desafiavam os ventos

Um pouco depois chegaram Catuana Kim, Terroso e Katana e Zeus Team, estes antes da madrugada de domingo. Na segunda chamada de rádio, realizada às 24h, mais uma vez a expectativa era grande para saber onde estava cada tripulação. Todos eles já no norte da Ilha, mas com o vento teimando em não apertar. Pouco depois de começar o domingo chegava a tripulação do Ursa Maior. Uma hora e meia mais tarde Pangea, Garrotilho e Açores III. Logo na sequência vieram Sorelle, Biruta e Quival.

Ao amanhecer, quatro barcos ainda desafiavam os ventos e o cansaço para completar o percurso até as proximidades da Ponte Hercílio Luz. Um a um eles foram superando as adversidades. Aprendi, Mar Sem Fim, Santa Fé e Alebrije fecharam a flotilha. 9h17 da manhã de domingo, quase 24h após a largada, e mais uma Regata Volta à Ilha de Santa Catarina era concluída.

Nas disputas da Regata Ilha do Largo as condições também exigiram muitos das tripulações. No duelo entre os HPE, a diferença entre as duas tripulações foi mínima com Força 12 levando a melhor sobre o Arretado por apenas um minuto e dez segundos de vantagem. Na classe Bico de Proa, após tempo corrigido, quem levou a melhor foi a tripulação do Tigre, seguido por Mãe D´Água, Vento Solar e Eleuteria.

Confira os vencedores em cada classe:

ORC: Catuana Kim / IRC: Itajaí Sailing Team / C30: Katana/Portobelo  / RGS Geral e RGS A: Zuriel / RGS Cruzeiro Geral e RGS Cruzeiro A: Sorelle / Bico de Proa A: Alebrije

Regata Ilha do Largo:

HPE: Força 12
Bico de Oroa B: Tigre

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