Tripulação do Sun Hung Kai / Scallywag confirma retorno à VOR na 8ª etapa

Leg 7 from Auckland to Itajai, day 9 on board Sun Hung Kai/Scallywag. John Fisher winding the winch during a sail change. 26 March, 2018.

Após a tragédia envolvendo o velejador britânico John Fisher, a equipe Sun Hung Kai / Scallywag continua sofrendo com o luto.

A participação do barco em Itajaí ficou em dúvida em função do acidente nos mares do sul. Mas o time de Hong Kong confirmou, nesta quarta-feira (12), sua presença na etapa oito da Volvo Ocean Race. Além das atividades em Itajaí, que incluem a regata In-Port.
“Quando você está sentindo a dor e cansado do jogo, mas você é jovem, corajoso e brilhante, você se levanta”, disse David Witt, comandante do Sun Hung Kai / Scallywag.

Mais que uma tripulação, uma família

Depois da perda de John Fisher, a equipe do Scallywag abandonou oficialmente a sétima etapa e desembarcou em Puerto Montt, no Chile, para cumprir as formalidades com a polícia.
Na semana passada, o barco seguiu viagem para Itajaí e deve se juntar à flotilha nos próximos dias. Em comunicado, o barco de Hong Kong disse que o grupo não é apenas um time de velejadores, mas uma família:
”Somos uma grande família com laços fortes que sempre estão lá para ajudar e cuidar uns aos outros. Faremos o melhor trabalho daqui pra frente em memória e honra de John Fisher”.
john fisher
John Fisher

Veleiro está a 1500 milhas do Brasil

Os sete marinheiros que estão navegando rumo a Itajaí a bordo do Scallywag são experientes em travessias pelo mundo, incluindo  Campbell Knox. Douglas Knox. Larry Jamerson. Peter Buckley. Peter Goldsworthy. Mary Fontes e Willy Roberts.
O barco saiu do Chile e vai atravessar o Estreito de Magalhães. Entrando depois no Oceano Atlântico, passando pelas Malvinas e seguindo para Itajaí.
Eles já ultrapassaram a temida longitude de 50º e estão a leste da costa argentina. A menos de 1.500 milhas náuticas da chegada a Santa Catarina.
Como o Team Sun Hung Kai / Scallywag, o Vestas 11th Hour Racing suspendeu a etapa de Auckland até Itajaí. A equipe azul teve seu mastro quebrado e navega até o Brasil com a chamada mastreação de fortuna, uma adaptação de outras velas.

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