O jornalista Flávio Perez é o convidado especial da Perfil Náutico para falar sobre o mundo da vela aqui no nosso portal!

Olá, leitores do PERFIL NÁUTICO! Estreio nesse espaço falando sobre a vela competitiva no Brasil de oceano. Como qualquer outra modalidade fora basquete da NBA, vôlei, F1 e, claro, futebol é secreta para muitos e trabalhadas apenas no nicho. Mesmo pouco explorada fora do eixo São Paulo, Rio, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a vela oceânica começa a ganhar olhares de investidores e trazer de volta uma turma de alto nível que estava de olho na Rio 2016.

A maior notícia para a vela de alto rendimento é que o maior medalhista olímpico do Brasil, o paulista Robert Scheidt – dono de cinco pódios nos Jogos – vai se dedicar à campanha de TP52 na Europa.

vela de oceano

A categoria com velozes veleiros terá uma equipe brasileira mais uma vez para correr esse circuito. Apoiada por Eduardo Souza Ramos – o principal patrono da modalidade no Brasil – o Phoenix vai disputar as regatas lá fora. André ‘Bochecha’Fonseca estava nessa semana em Valência, na Espanha, para ver os detalhes.

A vela oceânica teve seu boom aqui com a série dos Match Races. A modalidade foi a porta de entrada para a campanha do Brasil 1 na Volvo Ocean Race. Esse projeto rendeu muitos frutos levando Torben Grael, Joca Signorini e Horácio Carabelli ao estrelato no título da edição 2008-09 com o Ericson 4.

Na atual Volvo Ocean Race, que está na sua quinta etapa, a brasileira Martine Grael é a nossa única representante. Joca Signorini saiu na véspera da largada do mesmo AkzoNobel.

Citei bastante o alto rendimento, mas a vela oceânica ainda sobrevive com a Semana de Vela de Ilhabela. O evento marcha para sua 45ª edição em julho deste ano. Há também regatas como Circuito Rio e SC. A Bahia, tema das próximas colunas, volta com força após repatriar a Transat Jacques Vabre para sua capital!

Um abraço e bem-vindo a bordo!

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