Bula!!!!
É assim, com um sorriso gigante no rosto, que você é recepcionado em todos os lugares na região de Fiji, um paraíso no Pacífico. A República das Ilhas Fiji fica localizada no centro sul da Oceania. Sua Capital é Suva e a maior Ilha é Viti Levu, mas nós vamos começar nossa viagem a partir de Nadi. A população é de aproximadamente 905 mil habitantes, os idiomas falados são o fijiano e o inglês, e a moeda local é o dólar fijiano.
A primeira coisa que já lhe surpreende é justamente o sorriso largo das pessoas. Como ouvi dizer uma vez, deve ser a água nessa região do planeta que deixa as pessoas assim, felizes com a dádiva da vida que eles têm. Pequeno detalhe que na correria do dia a dia desse nosso mundo ocidental às vezes nos faz esquecer. Ah, como temos que reaprender essa felicidade nas coisas simples!
Então, depois de relembrar a felicidade nessas coisas simples, partimos para o objetivo principal dessa nossa aventura por essas ilhas paradisíacas. E poderia ter objetivo melhor que a atividade do mergulho, que nos une e nos faz pessoas melhores, mais leves e mais conectados com o mundo? O mergulho em Fiji é mágico. É mágico em seus pequenos detalhes, mágico em suas cores, em sua imensa variedade de corais coloridos, de peixes em todos os seus matizes de cores, nos pequenos seres e na sua excepcional água de um azul intenso.
Apesar de permanecermos embarcados praticamente durante uma semana inteira, os momentos de navegação foram supertranquilos, sendo que os grandes percursos foram sempre “mareio”. Estivemos a bordo por oito dias e sete noites no LiveAboard “Naia”, totalizando 24 mergulhos possíveis durante esse período.
Sobre os pontos de mergulho, há tantos que sempre alcançávamos algum deslumbrante com uma navegação pequena em nossos barcos de apoio. Logo depois da queda na água, já tínhamos novamente aquela sensação de paz, deslumbramento e satisfação, por mais uma vez poder vislumbrar a magia de um novo ponto de mergulho.
Engana-se quem pensa que estávamos restritos a cores e peixes pequenos. Mergulhamos literalmente em um frenesi de tons em meio a corais moles tão coloridos quanto os demais seres. Para os mais audaciosos, em profundidades próximas aos 30 metros, podíamos nos deparar com cardumes enormes de barracudas, encontros com tubarões tranquilos, que desfilavam despreocupadamente numa avenida que liga a borda de um paredão ao cume de um promontório coberto de corais de diversas espécies e peixes pequenos brincalhões. Raias manta também circulam e divertem os mergulhadores sortudos, desfilando majestosamente na medida em que estamos brincando com os tubarões e barracudas na beira do abismo azul escuro. É tanta vida e tanta cor que começo a entender a felicidade que há nessa parte do planeta.
Entre os pontos de mergulhos conhecidos na viagem, pode-se citar Cats Meow, Vatu-I-Ra, Namona, Mount Mutiny, Nasi Yalodina Wreck, Wakaya. E a cada dia um mergulho diferente.
Mas não é só de magia marinha que se vive em Fiji. Há também a magia das pessoas das ilhas de Fiji. Conhecer pequenas vilas, como Makogai, viver os seus rituais e conhecer a sua cultura também é enriquecedor, e nos faz lembrar a felicidade em viver a vida da maneira simples, vendo a dádiva da simplicidade e das cores que nos cercam.
Como chegar:
Acquanauta Centro de Mergulho faz pacotes para grupos e também individuais para este destino. Voando de São Paulo pela LAN com destino a Santiago (Chile) e depois pela Air New Zealand a Auckland (Nova Zelândia) e em seguida a Nadi.
Destaques:
Sem dúvida a cor do fundo do mar em Fiji é deslumbrante e inigualável. Os mergulhos foram a parte “alta” da viagem, mas não poderíamos deixar de valorizar ainda mais o povo local, surpreendentemente simpático. Por essa razão, todos os mergulhadores que participaram dessa viagem se sentiram mais relaxados e acolhidos, apesar da grande diferença cultural entre os países.
Por Nicole Lemaczyk
Nicole Lemaczyk é administradora, oceanógrafa, instrutora de mergulho e faz parte do time da Acquanauta que acompanha os mergulhadores pelo mundo.
Fotos Reinaldo Albert
