Após estreia, Mubadala Brazil desponta como um dos destaques da competição
Após uma estreia emocionante nas águas de Dubai, o Mubadala Brazil SailGP Team se prepara para encarar a segunda etapa do Rolex SailGP Championship 2025, que acontece nos dias 18 e 19 de janeiro, em Auckland, na Nova Zelândia. A “cidade das velas”, como é conhecida, receberá pela primeira vez a frota de 12 catamarãs F50 no ITM New Zealand Sail Grand Prix, e teve como palco escolhido para o evento a região de Waitematā Harbour, principal acesso marítimo à cidade.

Sob o comando da driver Martine Grael – que debutou este ano na principal competição de barcos à vela do mundo como a primeira mulher capitã da liga internacional -, a equipe brasileira garantiu bons momentos durante as regatas nos Emirados Árabes e foi a melhor estreante da etapa, conquistando a manobra mais bonita do evento, que viralizou nas redes sociais dos fãs de vela.
Segundo a atleta, o desempenho conquistado amplia a lista de razões para seguir mais confiante para o próximo destino. “Já vivemos a primeira etapa, que foi nossa estreia na competição e nossa primeira vez enquanto time de fato velejando juntos, pra valer. Agora nos conhecemos melhor como equipe e estamos mais entrosados, o que sem dúvida ajuda e nos dá mais confiança para seguirmos em frente em busca dos melhores resultados em Auckland”, afirma Martine, que também acumula conquistas como campeã olímpica e pan-americana.

Composto por atletas de elite, o Mubadala Brazil SailGP Team conta ainda com os Grinders Marco Grael e Mateus Isaac, o Wing Trimmer Leigh McMillan, o Strategist Richard Mason, a Reserve Kahena Kunze e o Flight Controller Andy Maloney. Para este último, a etapa de Auckland certamente vai ter um gostinho especial. Atual campeão da America’s Cup e neozelandês, Maloney, de 34 anos de idade, vai competir em casa pelo time brasileiro, ocupando a bordo a posição de especialista responsável por controlar a altura do voo do catamarã F50 brasileiro.
“Correr nas águas de casa, diante de familiares próximos, amigos e dos fãs da Nova Zelândia, é sempre uma experiência incrivelmente especial. Mesmo que eu esteja competindo sob uma bandeira diferente nesta temporada, espero que isso dê aos fãs neozelandeses um novo time para torcer e apoiar com toda a sua paixão!“,diz Andy.

Quando perguntado se a experiência com o mar local pode ajudar o time brasileiro, ele afirma: “O porto interno é uma área de percurso extremamente estreita para competir com o F50. Será uma corrida muito emocionante e, como equipe de vela, teremos que ser muito dinâmicos para nos adaptar às condições em constante mudança. Mal posso esperar para fazer parte de doze F50s cruzando o horizonte de Auckland”.
Conhecida como a maior competição de barcos a vela do mundo, o Rolex SailGP Championship une velocidade, emoção, tecnologia e os principais nomes do esporte em regatas por cenários icônicos ao redor do mundo. Após sua passagem por Dubai e Auckland, a corrida sobre as águas vai levar ainda uma legião de fãs de vela por cidades como Sidney (Austrália), Los Angeles, São Francisco e Nova York (Estados Unidos), Portsmouth (Reino Unido), Sassnitz (Alemanha), Taranto (Itália), Genebra (Suíça), Cádiz (Espanha), Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Rio de Janeiro (Brasil).
A competição chega às águas cariocas nos dias 3 e 4 de maio, na Baía de Guanabara, em sua primeira passagem pelo Brasil – e pela América do Sul.