A Volvo Ocean Race começa no próximo sábado, 4 de outubro, em Alicante, na Espanha
Volvo Ocean Race – Alicante
Sete equipes participam da regata, um dos maiores eventos esportivos do mundo. A parada brasileira será em abril, em Itajaí, Santa Catarina, pela segunda vez consecutiva. Na última edição da competição, realizada de 2011 a 2012, o porto da Volvo Ocean Race em Itajaí foi um dos mais movimentados em todo o evento, reunindo mais de 250 mil visitantes durante o período em que a Vila da regata permaneceu aberta na cidade catarinense.
Volvo Ocean Race Solange Fusco
“Foi um sucesso enorme. A comunidade local e regional se envolveu bastante com o evento”, declara Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa do Grupo Volvo Latin America. “A vela é um esporte ambientalmente correto, com muita familiariedade com os valores fundamentais da Volvo, que são a qualidade, a segurança e o respeito ao meio ambiente. E também reúne outros atributos como ousadia, espírito de equipe, coragem e determinação, sentimentos bastante valorizados no mundo corporativo em todos os lugares onde a Volvo atua”, diz a executiva.
“É uma das competições esportivas mais vistas em todo o mundo e o mais importante investimento do Grupo Volvo na imagem institucional da marca”, complementa Roger Alm, presidente do Grupo Volvo América Latina.
Itajaí
A Vila da regata em Itajaí será aberta em 4 de abril de 2015. A In-Port Race, disputa interna entre os veleiros e que também faz parte da competição, será realizada em 18 de abril. A partida dos barcos para a perna seguinte, com destino a Newport, na Costa Leste dos Estados Unidos, será dia 19.
A Regata
Volvo Ocean Race
A regata é disputada ao longo de 38.739 milhas náuticas. As paradas serão na Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), Newport (Rhode Island, Estados Unidos), Lisboa (Portugal) e Lorient (França). Está programado também um pit-stop de 24 horas em Haia, entre a França e a Suécia.
Esta edição conta com um novo barco de alto desempenho, o Volvo Ocean 65, concebido pela Farr Yacht Design, nos Estados Unidos e construído por um consórcio de estaleiros do Reino Unido, França, Itália e Suíça. Os novos veleiros de corrida são monocasco e tem 65 pés (19,8 metros). Incorporam o que há de mais moderno em termos de instalações de vídeo, satélite e conteúdo de produção para proporcionar um Onboard Reporter (programa Reporte a Bordo) muito melhor, se comparado ao anterior.
Volvo Ocean Race
São sete equipes para esta 12ª edição. A equipe SCA é a primeira equipe só de mulheres a competir na corrida desde 2001-2002. A Abu Dhabi Racing será comandada pelo duas vezes medalhista olímpico britânico Ian Walker. A Dongfeng Race Team, tem como skipper Charles Caudrelier, da China, e é patrocinada pela Dongfeng Commercial Vehicle. A Brunel Team, da Holanda, será comandada pelo veterano Bouwe Bekking. A Team Alvimedica, com bandeira dupla (Turquia e Estados Unidos), será encabeçada por Charlie Enright, de Rhode Island. A equipe espanhola Mapfre é liderada por Iker Martinez. A Team Vestas da Dinamarca terá Chris Nicholson à frente.
Volvo Ocean Race – Alicante
A corrida começa amanhã, quando ocorrerá a Regata In-Port, em Alicante, e se encerrará com uma última Regata No-Porto em 27 de junho de 2015, em Gotemburgo, cidade sueca que abriga a sede mundial da Volvo. A Volvo Ocean Race anterior começou em outubro de 2011, em Alicante, e a equipe Groupama, liderada pelo francês Franck Cammas, ganhou a corrida em julho de 2012.
Alicante, primeira In-port Race
Volvo Ocean Race – Alicante
Chamadas de Volvo Ocean Race In-Port Series, as provas não valem pontos para a classificação geral – apenas em caso de desempate. No entanto, as sete equipes querem vencer! O primeiro ato será neste sábado (4), em Alicante, na Espanha.
A regata de Alicante começa às 9h (Horário de Brasília) e terá transmissão direta do site da Volvo Ocean Race. O tempo estimado é de 50 minutos.
Os espanhóis do MAPFRE confirmaram a escalação do brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca na regata. Isso significa que o catarinense também fará parte do time titular na primeira etapa de Alicante até a Cidade do Cabo, na África do Sul.
“É um sonho estar na Volvo Ocean Race. É uma das melhores regatas que existe no mundo”, disse o brasileiro, que disputa o evento pela terceira vez após passagens por Brasil 1 e Delta Lloyd.
“A equipe MAPFRE tem experiência. Com barcos iguais, o fator humano fará a diferença”.
Volvo Ocean Race – Alicante
Além do MAPFRE, outros seis times estarão na disputa: Team SCA, Team Brunel, Abu Dhabi, Dongfeng Race Team, Team Alvimedica e Team Vestas Wind.
As In-port Races ou regatas locais são provas curtas. O baile dos barcos, as ultrapassagens no contorno das boias e a intensidade dos tripulantes dão o charme à regata. Tudo isso ocorre o mais próximo possível da terra para que o público possa assistir de perto.
A 12ª edição do evento terá nove etapas e 10 regatas locais ou In-port Races. As provas fazem parte de um campeonato à parte, valendo pontos para a classificação geral apenas em caso de empate. “A regata local é um pouco mais tranquila do que as travessias, mas entramos para ganhar. É uma forma também de promover nosso time e colocar o nome em evidência”, disse Ian Walker, inglês que comanda o barco de Abu Dhabi.
Como funciona?
Volvo Ocean Race – Alicante
Largar bem é meio caminho andando. As regatas tem no máximo uma hora de duração e há muito pouco tempo para recuperar um início ruim. A luta para achar uma melhor posição na largada começa bem antes do aviso sonoro de partida. As regras começam a valer 5 minutos antes. As equipes vão tentar forçar seus concorrentes ao erro ou empurrá-los para o lado sem vento. Quem queimar a largada terá de pagar punição. A Comissão de Regatas pode refazer o processo de largada. A sequência inicial é a seguinte: faltando 10 minutos haverá um aviso (sinal sonoro). Cinco minutos depois outro sinal e, por último, o alerta de 1 minuto para a largada.
Lembrando que os tripulantes só podem correr a In-port Race com a mesma equipe da perna anterior ou a mesma configuração que vai sair para a próxima aventura. Não será possível contratar um especialista só para uma prova local!
O Barco
Volvo Ocean Race
1. Keel
O calado máximo foi aumentada de 4,5 m para 4,7 m. Isto permite um aumento no momento de endireitamento, enquanto diminui o peso da quilha, dando ao barco uma melhoria de desempenho perceptível. 2. Keel Pin O novo barco tem uma inclinação do eixo do pino quilha que será positiva para o desempenho: a criação de uma grande força vertical sobre a quilha fin., criando elevação e reduzindo o deslocamento ea quantidade de arrasto . 3 Estrutura Há oito divisórias dentro do Oceano Volvo 65 – em comparação com um número típico de quatro pessoas em um Volvo Open 70 O aumento significa uma estrutura mais forte e mais sólida. 4. Reversa arco O arco inverso é principalmente uma função estética, na área mais fotografada do barco, mas que também irá ajudar a manter a água fora da curva. 5. reatores de água no Volvo Open 70 só havia um lastro de água no popa. The Ocean Volvo 65 tem dois reatores de água de popa e um avanço da água de lastro. 6.embalagem mídia a bordo Há cinco posições de câmera fixa e dois pontos de uplink, que se combinam para dar a cobertura de todos os ângulos. A câmera eo microfone ponto na escotilha escada terá direito nos rostos dos marinheiros. As câmeras podem ser remoto controlado e dirigido, enquanto novos locais e sistemas de microfone irá melhorar a gravação de voz. A chave para o projeto é que as câmeras e os microfones têm agora muito melhor proteção contra o vento e água, permitindo entrevistas no cockpit.
