A corrida agora é para deixar o barco em ordem para a 8ª perna da competição.
Texto de Jonno Turner/ Tradução Perfil Náutico
Cinco barcos estão atualmente atracados em Itajaí. Sendo cuidados e reparados pela equipe do Boatyard. Entretanto, os outros dois times da Volvo Ocean Race, o Vestas 11 Hour Racing e Sun Hung Kai/Scallywag, ainda estão oceano a fora, seguindo para o Brasil.
Com os dois barcos temporariamente fora da competição, a perna 7 terminou oficialmente quando o time MAPFRE cruzou a linha de chegada na segunda-feira de manhã. Agora, para os dois remanescentes há uma corrida contra o tempo para chegar ao litoral brasileiro e por diferentes razões. O Vestas precisa reparar o mastro. E o time Scallywag recuperar a força para seguir na competição.
O Mastro do Vestas
O Vestas 11th Hour Racing está atualmente a cerca de 1000 milhas náuticas do Brasil. Usando o motor da embarcação para chegar a Itajaí. Aqui receberá seu novo mastro e equipamento complementares.
“Nosso mastro atual começou a vida como um poste antes de ser descartado atrás de um galpão nas Ilhas Falkland para corroer na grama”, escreveu o veterano da Volvo Ocean Race, Damian Foxall, líder da equipe de suporte, em um blog do barco na quarta-feira.
Esquecido? Não mesmo!
Deixado, mas não esquecido, foi retirado do matagal por Nick [Dana, capitão do barco]. Com ajuda do local da ilha Paul Ellis, da Martech Logistics. Medido, equipado com pé de mastro, acessórios de mastro, terminais de blindagem, o mastro improvisado fica oito metros acima do convés. O mastro regular é de 30 metros.
“Três das melhores velas foram escolhidas para a viagem. Uma jib alaranjada de tempestade que faz voar nosso Volvo Ocean 65. A storm jib da Pelagic Exhibitions (conduzida pela antiga lenda de Whitbread, Skip Novak) também sai da aposentadoria. A terceira é a uma trysail usada de cabeça para baixo. Esta nova ‘vela mestra’ é uma tela de convés otimizada, eficiente no contra o vento”, diz o comandante.
A tripulação do Vestas deixou as Ilhas Malvinas no sábado, dia 7 de abril. Fizeram a parada após a quebra do mastro, no dia 30 de março. Devem chegar a Itajaí por volta de 16 ou 17 de abril.
“Foi realmente um esforço coletivo da equipe tentar trazer o barco de volta para Itajaí”, disse o diretor da equipe, Mark Towill. “Cada vento ainda parece um pequeno vento. Ainda há muitas coisas que precisam acontecer para que tudo dê certo, mas vamos continuar pressionando e continuar lutando.”