O alerta ao excesso de plástico e lixo nos mares que a Volvo Ocean Race revela

Olá, leitores da Perfil Náutico! A Volvo Ocean Race em parceria com a ONU divulgou na semana passada números assustadores sobre a poluição do plástico nos nossos oceanos. Dois veleiros que disputaram a sétima perna entre Auckland (Nova Zelândia) e Itajaí (SC) recolheram amostras nos mares do sul durante a prova e mostraram que o lixo do plástico chega no ponto mais distante do mundo.

Perto do chamado Point Nemo havia entre nove e 26 partículas de microplástico por metro cúbico. Os mais altos níveis de microplástico encontrados até agora foram 357 partículas por metro cúbico no Mar da China Meridional, a leste de Taiwan, uma área que alimenta o Pacífico.

Cientistas, especialistas e atletas se reúnem em cada etapa da Volvo Ocean Race para discutir soluções para a poluição e usar o esporte para conscientizar as pessoas.

Na Rio-2016, por exemplo, cada local de competição tinha seu representante para as causas ambientais, principalmente a Marina da Glória, que sediou as regatas.

Líder desse segmento por essência, a vela é uma modalidade que prioriza o uso mínimo de agentes poluentes. Em regatas, olímpicas ou de oceano, como Volta ao Mundo e Semana de Vela de Ilhabela, os barcos não usam motor! Velejadores e os organizadores de eventos são porta-vozes do combate ao lixo nos oceanos.

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