Ventos muito fortes em Mar del Plata provocaram o “day off” no primeiro dia das etapas do QS 1500 masculina e QS 1000 feminina que abrem o calendário 2017 da WSL South America na Argentina.
A terça-feira amanheceu com vento sul muito forte na Playa Grande e o início do Rip Curl Pro Argentina foi adiado para as 8h00 desta quarta-feira em Mar del Plata. O evento que abre o calendário da WSL South America e a corrida pelos títulos sul-americanos da temporada com uma etapa masculina do QS 1500 e uma inédita do QS 1000 feminino, ainda tem prazo até domingo para ser encerrada. Um total de 92 surfistas de oito países está na Argentina para participar do campeonato que também vale pontos no ranking mundial do WSL Qualifying Series e será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com
“Como já estava previsto, esse primeiro dia do evento já amanheceu com vento sul muito forte, com rajadas de até 90 Km por hora aqui em Mar del Plata”, disse o chefe dos juízes (head judge) da WSL South America, Sergio Gadelha. “Em nossa reunião entre a diretoria do campeonato e a comissão técnica, decidimos decretar um ‘day off’ hoje (terça-feira) e faremos uma nova chamada para tentar iniciar o evento amanhã as 8h00 aqui na Argentina”.
A expectativa é de que o Rip Curl Pro Argentina aconteça em condições nunca vistas nas quatro edições do evento realizado desde 2013 em Mar del Plata.
“O pessoal daqui tem comentado que a previsão de ondas para esta semana não acontecia há mais de cinco anos nesta época da Páscoa”, conta Roberto Perdigão, Tour Manager da WSL South America. “É uma condição especial para quebrar as direitas do Yatch, pico que fica do outro lado dos molhes onde geralmente rola o campeonato na Playa Grande. A expectativa é de que nos últimos dias a competição aconteça nessa onda lendária do Yatch aqui de Mar del Plata”.
Um total de 69 surfistas de oito países vai disputar a premiação de 25.000 dólares que será dividida entre os mais bem colocados no QS 1500 masculino do Rip Curl Pro Argentina. Os 48 melhores colocados no ranking da World Surf League só entram na segunda fase, como cabeças de chave das dezesseis baterias. Já no inédito QS 1000 feminino, serão distribuídos 5.000 dólares para as 23 participantes de seis países, que foram divididas na rodada inicial.
Entre os destaques da categoria masculina, dois já podem ser apontados como favoritos ao título do Rip Curl Pro Argentina. Um deles é o atual campeão sul-americano da WSL South America, Leandro Usuna, argentino que está escalado para abrir a segunda fase. O outro é o brasileiro Jihad Khodr, que venceu a primeira edição do Rip Curl Pro Argentina em Mar del Plata em 2013. O paranaense é um dos três cabeças de chave da 14.a bateria.
A maioria dos concorrentes ao título do QS 1500 Rip Curl Pro Argentina é do Brasil, 45 dos 69 inscritos. Os argentinos formam o segundo maior pelotão com quatorze surfistas. Depois, vem o Chile com três surfistas, Peru e Uruguai com dois cada um e três países de outros continentes terão um representante em Mar del Plata, Estados Unidos, Espanha e Costa Rica.
Na categoria feminina, todas as 23 participantes foram divididas na primeira fase e a maioria também é do Brasil com nove surfistas, contra sete da Argentina, três do Peru, duas do Uruguai, uma do Equador e uma do Chile. Entre elas, estão duas surfistas que já faturaram o título sul-americano da WSL South America, a peruana Anali Gomez, bicampeã em 2010 e 2013, e a equatoriana Dominic Barona em 2011. A atual campeã, a brasileira Nathalie Martins, não foi a Argentina para começar a defender seu título conquistado no ano passado.
O Rip Curl Pro Argentina será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e as notícias em português e espanhol publicadas no www.wslsouthamerica.com com divulgação também nas mídias sociais da WSL South America no Facebook, Twitter e Instagram.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL), antes denominada Association of Surfing Professionals (ASP), tem como objetivo celebrar o melhor surf do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL já possui uma enorme legião de fãs apaixonados em todo o planeta que acompanha as performances dos melhores surfistas do mundo, como Gabriel Medina, John John Florence, Adriano de Souza, Kelly Slater, Stephanie Gilmore, Greg Long, Makua Rothman, Carissa Moore, entre outros, competindo no mais imprevisível e dinâmico campo de jogo entre todos os esportes no mundo, que é o mar.
Foto de capa: Jihad Khodr (BRA). Crédito: Leandro Barsocchini