Ainda no Brasil, a minoria das embarcações possuem seguro náutico. Veja abaixo as dicas de como escolher o melhor para seu barco.

Por Rafaella Malucelli, redação Revista Perfil Náutico

Hoje em dia, apenas uma pequena parcela das embarcações em todo país estão asseguradas. Isso porque pouco se sabe sobre o assunto ou acredita-se que por usar menos a embarcação as chances de acidente são menores. É aí que mora o problema. Basta uma tempestade, um descuido e lá se vai todo o investimento e a tranquilidade de um passeio.

Para isso o mercado náutico oferece uma série de opções de seguros que muitas vezes são oferecidos já no ato da compra.

“Quando o cliente compra o barco já tem na marina ou na própria loja uma indicação de seguro náutico. A cultura está mudando e o interesse em adquirir seguros náuticos aumentou muito. O seguro pode ser adquirido de forma imediata e não há limites de tamanho para embarcações de recreio”, explica Marco Antônio P. dos Santos, superintendente de transportes, cascos e aeronáuticos da Allianz Seguros.

QUANTO VALE?

A cobertura, valor e opcionais variam muito de acordo com a seguradora que for escolhida, porém na maioria delas segue-se um básico e o diferencial vem com os opcionais e com o atendimento mais adequado às necessidades do proprietário da embarcação. Vele lembrar que a confiança no corretor e que ele seja um profissional credenciado é um fator essencial para que esse processo seja vantajoso e sem dores de cabeça.

O seguro náutico de embarcações de recreação pode ser feito desde barcos pequenos de madeira ou infláveis até grandes iates, passando pelos veleiros. Na cobertura básica oferecida pelas seguradoras, pode-se encontrar perda total ou parcial, assistência 24 horas, roubo ou furto, perímetro de navegação nacional, até a cobertura em participações de campeonato de pesca. Algumas oferecem adicionais como cobertura a terceiros, participações em regatas no caso de veleiros, transporte terrestre, entre outros. Há também opções de descontos em co-participação do proprietário em caso de acidentes, também cobertura parcial em roubo ou furto e aumento de perímetro de navegação internacional.

“Os valores variam de acordo com o tamanho, ano, modelo e material da embarcação. Pode variar de 0,6 a 2% do valor do barco”, explica Karen de Boer, da Safe Boat.

A experiência da tripulação e a condição da documentação também contam na hora da precificação do seguro náutico.

COMO EVITAR ACIDENTES?

Os sinistros mais comuns segundo os entrevistados são naufrágios, devido à falta de manutenção, imperícia ou intempéries marítimas; princípios de incêndio, na maioria das vezes causados por descuido com os equipamentos eletrônicos a bordo; e problemas nos motores, bem como avarias parciais, por exemplo, batida em lajes, banco de areias ou pedras.

 

Por isso, mesmo contratando um bom seguro, é importante tomar algumas medidas. Evitar que pequenos descuidos ocasionem grandes danos materiais e, principalmente, pessoais.

“Verificar se a embarcação esta em ordem e a cada dois anos fazer a vistoria completa. O proprietário deve sempre avisar se vai viajar e instruir o corretor para minimizar riscos. Procuramos sempre orientar quanto a possíveis danos, para que dentro do possível acidentes sejam evitados”, ressalta Marco Antônio.

O mais importante antes de embarcar é lembrar sempre fazer um checklist.

“É necessário se atentar para questões importantes como a previsão do tempo para todo o período do passeio; conservação e manutenção da embarcação, como motor, propulsor, luzes de navegação, meios de comunicação. Contar com uma tripulação devidamente habilitada e experiente e ter um plano de navegação. Criamos um diário de bordo para os nossos segurados com todas informações necessárias para um bom passeio”, orienta Karen de Boer.

Veja Dicas de Como evitar acidentes no mar.

Mais informações acesse: Safe Boat e Alliaz Seguros


 

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